Esses aplicativos, também chamados de robots, são muito usados por sites de busca, para que possam coletar os dados que ajudaram a compor os resultados das buscas dos usuários.
As empresas de segurança utilizam esses mesmos recursos para tentar rastrear as pragas virtuais, vasculhando o conteúdo das páginas.
Mas como tudo no mundo online, os crawlers (ou aranhas) também podem ser usados para atividades criminosas. Assim, eles caíram nas graças de pessoas mal-intencionadas, que adotaram o aplicativo para coletar informações dos usuários na internet. É claro que o internauta, embora algumas vezes não se dê conta, torna seus dados públicos no momento em que os insere na web.
O que esses criminosos fazem é reunir as informações para preparar posteriores ataques. Uma forma de fazer isso é programar o crawler para que ele monte uma lista de e-mails.
Com esses dados, o hacker tem um mailing repleto de endereços eletrônicos, arma utilizada no disparo de seus spams e na disseminação de seus ataques. Por isso, continua valendo a máxima: pense bem antes de sair por aí colocando informações pessoais na rede virtual.
